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Atenção, é uma brincadeira :-)

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O artigo completo, aqui.

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Nós divertimo-nos imenso a ouvir a Mafalda mas este link tem outras coisas muito engraçadas.

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No mês em que se assinala a consciencialização da perturbação de hiperactividade e défice de atenção, vamos tentar desmistificar algumas questões.

Todos conhecemos um hiperactivo, mas será que sabemos o que isto significa e que implicações tem no seu dia-a-dia?

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Se quer controlar a birra dos seus filhos não perca a calma e lembre-se que a birra é um problema dele, não seu. Esta e mais umas quantas dicas do pai e neuropsicólogo Álvaro Bilbao.

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Uma história ao adormecer… ou para adormecer

Quem não gosta de ouvir histórias? Quem não gosta de contar histórias? Aprende-se melhor qualquer matéria se for ensinada como se conta uma história, para lá de o enredo poder ser divertido, engraçado, ensinar muita coisa sobre a vida e o percurso de vida, e permitir exercitar a imaginação e a criatividade de pais e de filhos. E é um bom momento em família…

Uma história ao adormecer é uma oportunidade daquelas que não se podem desperdiçar. É uma mistura de ternura, alegria, repouso, encaminhar para o sono e criatividade, e uma excelente ocasião para, estando a criança já deitada, os pais se abstraírem da intrusiva televisão ou do computador, telemóveis e afins, e terem o prazer (e fruí-lo) de estar com os filhos, até porque, inclusivamente, a maioria dos pais referem estar pouco tempo com eles. Além do mais, a história para adormecer é um momento reconfortante, securizante e, portanto, encaminhador para um bom sono… de filhos e de pais.

É já sabido que dormimos melhor quando nos sentimos seguros. A presença dos pais, através da voz e dos códigos interpessoais, ajuda a desenvolver a parte sensível do cérebro, potenciando a tão badalada inteligência emocional. Aliás, é engraçado ver que pai e mãe têm maneiras geralmente diferentes de contar a mesma história: as mães seguem mais o livro e não alteram tanto a voz. Leem, pois (o que já não é nada mau!). Os pais, pelo contrário, talvez dando largas à imaturidade e infantilidade que caracterizam o sexo masculino, inventam e dramatizam, com piadas e vozes teatrais. Não dizem “depois veio o lobo mau”, mas sim “depois, sabes, veio um lobazão enorme, sabes, grrrrrr, com umas dentuças de todo o tamanho; se ele aparecer aqui, a gente dá-lhe um pontapé que ele vai parar ao Japão”.

Por outro lado, do ponto de vista da rotina, em termos de organizar a hora de ir para a cama e ter um sono regular, atendendo a que muitas crianças resistem na hora do deitar, as histórias para adormecer têm um efeito benéfico. A maioria das crianças resistem a ir para a cama por dois motivos: por um lado, o receio de desligar, de perder o controlo, de se entregar ao destino; por outro, porque têm tanta coisa que querem fazer que dormir será encarado como uma perda de tempo. Ainda há os que querem ficar para “deitar os pais”, ou seja, por considerarem que têm tantos direitos como os pais, incluindo a hora de deitar.

Podemos questionar se as crianças de hoje desaprenderam de dormir, eventualmente por excesso de estímulos e pelos horários tardios a que os pais chegam a casa. Não sei se isto acontece mais ou menos agora do que antes, mas sei que os problemas do sono são encarados com maior rigor e é-lhes dada maior importância. Em todas as idades, diga-se. Antes, porventura, fechava-se a porta e a criança que berrasse até adormecer, o que causava desamparos e traumas de vária índole (aliás, alguns pediatras ainda advogam esse “método” que, para mim, é escabroso e trará muitos problemas de desamparo… ou seja, obrigará a outros “divãs” uns anos mais tarde, no gabinete do psicanalista); hoje está-se mais atento às inseguranças infantis, mesmo que por vezes se caia no extremo oposto.

Os horários escolares e laborais e os malfadados TPC não ajudam, acrescidos da intrusividade dos ecrãs e da televisão, que roubam positivamente o tempo todo do serão e ainda ocupam a hora da refeição (se as famílias caírem nessa!). Falando das famílias, aliás, é bom de vez em quando parar para pensar acerca do tempo da sua vida em casa, que pode ser seguramente mais bem organizado, e não consumido com coisas redundantes, sem significado, a ver pela enésima vez as notícias, e atendendo aos ritmos e desígnios dos seus vários elementos.

Curiosamente, as crianças insistem muitas vezes em ouvir as mesmas histórias repetidas vezes, e os contos podem ajudar no sentido de respeitarem o seu limite intelectual e a lidar com a agressividade, a rejeição, os medos, os dilemas, a justiça, a morte e os problemas próprios da idade. Ouvir várias vezes a história é tentar compreender todo o seu enredo e, depois de uma primeira apreciação mais global, ter em atenção os pormenores, que são tão importantes como o tema de fundo. As histórias ensinam-nos muito sobre a vida, o percurso de vida, o bem e o mal, a luta e os conflitos éticos, os medos, etc., mas através de outros heróis que não diretamente a criança. As histórias permitem também aliviar tensões e emoções, e compreender sentimentos e como o mundo funciona, em termos de responsabilidade do que fazemos e do impacto que tem sobre os outros.

Será que um final feliz pode dar a uma criança a segurança de que necessita para dormir com menos angústias? Se sim, como é que depois as ensinamos a lidar com as frustrações do dia-a-dia? Um final feliz dará a certeza de que o bem vence o mal e que a normalidade fica reposta, mas à custa de trabalho, drama, vencendo receios e tendo uma estratégia para a vida. Lidar com a frustração e as contrariedades do dia-a-dia é fundamental, e quase todas as histórias nos ensinam isso, bem como os limites e a ideia de que não podemos ter tudo e que mesmo o que podemos ter não será já. Assim se aprendem a viver as angústias.

Uma outra questão será a de saber como contar histórias aos filhos, antes de dormir, sem que seja uma seca, mas por outro lado sem que se entre num autêntico carnaval. Há um empolgamento que é natural e que não excita, mas diverte. Advogo, pois, que se conte a história com a criança já deitada e pouca luz, para consagrar a mudança do registo que já deve vir de antes da história...

Que temas para as histórias, perguntarão? Bom, a temática vai depender do que elas estiverem a viver na altura e o facto de se privilegiar a história ao deitar prende-se sobretudo com o facto de a família estar mais disponível para desfrutar da companhia uns dos outros e abordar temas do quotidiano, para lá das histórias consagradas dos contos e fábulas infantis.

Qualquer história vale, desde as tradicionais, que devem primeiro ser contadas como foram escritas, ou seja, o bem vence o mal e liquida-o, e depois inventando outras personagens que permitem aos pais enviar recados aos filhos, e a estes, quando se apoderam também da capacidade de delinear enredos, veicularem mal-estares ou até referirem situações pelas quais estejam a passar e que tenham medo de referir abertamente.

As histórias para adormecer são, pois, uma oportunidade e podem ser um momento de gozo, diversão, entretenimento e também de terapia individual e familiar. Vamos a elas?

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Conhecem?

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Mão verde

24.10.16

Já conhecem o livro/disco da Capicua? Chama-se Mão Verde e é lindo: fala de plantas, da agricultura, dos cheiros das ervas aromáticas, da cor das flores, da alimentação e, embora tenha nascido de um espectáculo destinado a crianças, é para todas as idades.

 

 

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Disponíveis para download gratuito aqui.

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No blog Mum's the Boss:

 

1. Falar sobre sexualidade? A partir de quando?
Em primeiro lugar importa sensibilizar que o conceito de sexualidade não inclui apenas relação sexual e prática sexual. O erro sobre este conceito talvez seja o que mais tem dificultado a sua abordagem.

Quando falamos de sexualidade falamos de muitas coisas como género, identidade, relação comigo e com o outro, afetos, sentimentos, corpo, desenvolvimento, segurança, proteção e claro, intimidade e relação sexual. A criança apresenta desde cedo curiosidade em relação a ela e depois em relação outro e essa curiosidade potência o início de uma serie de questões, às vezes constrangedoras para os pais. As crianças exploram, desde cedo o mundo. Elas e os outros fazem parte desse mundo daí o começo desse conhecimento através da boca, do toque, da marcha, da fala…

As perguntas normalmente começam sobre as diferenças que observa e normalmente incidem sobre a temática do corpo. Os pais não devem esperar que as perguntas surjam devem aproveitar momentos de rotina da criança para lhes falarem, de forma normal sobre os temas. Por exemplo, para falar sobre as questões do corpo, podem aproveitar processo de limpeza e higiene para sensibilizar para o corpo e para o seu cuidado, e proteção das zonas intimas. As respostas devem ser objetivas e claras e claro, sempre adequadas à compreensão da criança.



2. Uma conversa com uma criança de 6 anos começa de forma diferente do que uma conversa com um jovem de 9 ou outro de 13. Como é que se começam estas conversas? E sobre o que falar, exatamente?

As crianças têm interesses de acordo com a sua idade e desenvolvimento, esses interesses podem influenciados por inúmeras variáveis, como é exemplo, o fato de terem ou não irmãos mais velhos. Aos 6 anos a criança entra na escola, é altura de sedimentar alguns conceitos relacionados com o corpo e género, já na puberdade, período que antecede a adolescência, é importante que os pais estejam atentos às alterações físicas e psicológicas que chegarão na adolescência. Uma abordagem adequada, nesta, fase pode fazer com que as crianças passem todo o processo de transformação e crescimento de forma mais segura e saudável. É importante que compreendam que não crescemos ao mesmo tempo e que meninos e meninas têm desenvolvimentos diferentes. É altura de reforçar os cuidados de higiene e abordar sem medo todas as mudanças que irão surgir. Crescimento, surgimento dos pelos, alteração da voz nos rapazes, menstruação nas raparigas e ejaculações nos rapazes (…)



3. É importante falar mas há um espaço para intimidade. Quais são essas fronteiras?
As fronteiras da intimidade devem ser definidas desde cedo, para os filhos e para os pais. É importante que os eduquemos para a sua autónomia, por exemplo nos seus rituais de higiene. Mas também é importante que o espaço, quarto, seja um lugar reservado aos pais e o dos filhos a estes. Desde cedo que o quarto dos pais deve ser mostrado como um espaço dos pais, da sua intimidade e à semelhança de outras regras, deverá haver respeito por esse espaço, ensinando-se, por exemplo, desde cedo a criança a bater à porta. Este tipo de comportamento de autonomia e respeito pela privacidade potenciam comportamentos mais adequados e saudáveis e evitam, claro, muitas surpresas. Em relação à nudez, questão levantada por inúmeras famílias, não há qualquer problema de os pais tomarem banho com os filhos se todos estiverem confortáveis nessa situação, à medida que a criança cresce isso deverá ser desencorajado e na puberdade, são as crianças que começam a esconder-se e a não estarem confortáveis, é importante respeitar este momento de passagem do corpo infantil para o do jovem adulto, por isso é importante promover a autonomia para que desde cedo as crianças possam lavar-se, vestir-se sem que sejam os pais a fazê-lo.

4. Hoje em dia há pais que sabem tanto sobre a vida sexual dos filhos como os próprios. Há outros que consideram que eles aprendem 'essas coisas' com os amigos. Onde está o meio-termo? 

As crianças e os jovens devem poder ver os seus pais como um apoio e proteção mas os pais não são os melhores amigos dos filhos nesta área da intimidade. A maior parte de nós tem dificuldade em imaginar os pais, os avós, os irmãos numa situação de intimidade, porque havemos assim achar que vamos conseguir falar com os nossos filhos sobre a sua? Podemos e devemos falar com eles sobre como se podem proteger, facilitando-lhes a informação ou acesso a esta, mas não devemos estar à espera que os filhos abordem com os pais pormenores das suas fantasias ou práticas sexuais. O importante é que sem julgamentos qos pais possam ser um apoio na reflexão e tomada de decisões e que os filhos vejam neles um porto seguro a quem recorrer em caso de uma situação de risco.

5. E se a criança/adolescente não quiser falar sobre o assunto?

É normal, em algumas fases, que os filhos apresentem dificuldade em falar de vários temas, quer por desconforto e vergonha, quer por não se sentirem à vontade com os pais. Devem estão estes, questionar sobre a possibilidade dos filhos terem um momento de consulta com um profissional de saúde, por exemplo. O diálogo também é algo que se estabelece através da confiança, se um pai ou mãe nunca conseguiram estabelecer essa proximidade, dificilmente o vão conseguir fazer nesta fase de tão grandes mudanças. Uma educação que assenta em confiança e respeito é uma forma de facilitar mais tarde a abordagem de diversos temas, sem medos. Ainda assim podem haver jovens que preferem esclarecer-se com outra pessoa e nessa altura, os pais, devem estará tentos e perceber que talvez devam sair das suas consultas de rotina, deixando o jovem à vontade ou propor-lhe um aconselhamento especializado.



6. As primeiras férias sem os pais e só com os amigos - os pais devem aconselhar, entregar proteções ou estão a 'pôr a carroça à frente'?

Quando os filhos fazem férias sem os pais partimos do pressuposto que já deverá haver uma relação de confiança, que se conhecem os amigos… com estas condições reunidas será apenas importante reforçar as questões de cuidado e prevenção de riscos. As questões da prevenção de riscos já deverá ter sido um tema abordado, antes desta fase, para que os pais não fiquem agora angustiados. Não é porque disponibilizamos preservativos aos filhos que eles vão a correr fazer sexo, não é porque falamos com eles sobre relação sexual que vão a correr experimentar. Os estudo mais recentes respondem a este fato de forma importante, quanto mais esclarecidos os jovens estão mais se protegem e são nos grupos constituídos por jovens mais novos onde se registam maiores cuidados na prevenção dos riscos. Mais uma vez é importante que se alerte os filhos para situações potencialmente mais perigosas, como o consumo do álcool que potencia tantas situações de violência sexual, devido à incapacidade de tomar uma decisão consciente, às vezes observo com tristeza como mais facilmente se dá um copo de álcool a um jovem do que uma caixa de preservativos, isso deve nos fazer refletir.



7. Para falarem sobre sexualidade, os pais devem compreender a sua própria sexualidade e estar à vontade com ela. E quando não estão? O que fazer?

Esta é uma questão muito importante, verificamos que muitos tabus nos jovens surgem ainda da família, por exemplo inúmeras meninas na puberdade nem querem ouvir falar dos tampões porque ainda lhes é dito que tira a virgindade… Alguns pais continuam a não conversar com os filhos e a achar que a educação sexual não faz qualquer sentido. A educação sexual no meio familiar promove a confiança e coesão na família e se não estamos preparados para abordar com os nossos filhos determinadas situações devemos recorrer a ajuda de especialistas. Uma das causas de suicídio de jovens na adolescência, por exemplo, deve-se a questões de orientação sexual, em que os jovens não encontram na família espaço de dialogo, respeito e aceitação. Estamos num momento de grandes mudanças, o mundo grita diversidade enquanto as nossas mães ainda liam, Laura Santos, A mulher na mesa e na cozinha. Não podemos negar as nossas raízes de castração mas temos de estar preparados para as mudanças sociais que hoje chegam às nossas casas. A educação sexual não formal é constante e é cada vez mais difícil conseguir perante tanto estímulo externo educar de acordo com os nossos valores, mas estes são necessários. Por isso acreditamos que a educação sexual na família é o território mais fértil para a prevenção dos comportamentos de risco e para a promoção do desenvolvimento saudável das nossas crianças e jovens, por isso não podemos entregar esta responsabilidade apenas aos outros, urge que façamos uma reflexão pessoal sobre as nossas limitações, sobre como nos educaram e depois se percebermos que o leme não pode ser só nosso partilha-lo com quem possa apoiar nos neste desafio.
 
Quem melhor para nos falar sobre sexualidade que a nossa querida Vânia Beliz, uma profissional fora de séria nesta área.
 

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"Passamos o tempo a dizer à criança, ‘cala-te, não digas disparates’. Ela cresce, vai trabalhar e quando lhe pedem para fazer 'brainstorming' bloqueia, porque reprimiu a sua imaginação", defende Jorge Rio Cardoso, Professor universitário e autor, em entrevista à VISÃO.

A entrevista completa aqui.

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