Blog da Associação de Pais da EB1 da Ponte

Depois da nossa anmada festa de fim de ano e do fim de semana prolongado, este blog vai entrar em modo férias e deverá estar de volta em Setembro.

Até lá, desejamos a todas as famílias umas férias tranquilas / animadas conforme aquilo de que o corpo e a cabeça sintam mais necessidade.

O APRENDER a EDUCAR é um programa de formação, da iniciativa da Faculdade de Educação e Psicologia da Universidade Católica Portuguesa (FEP-UCP), dirigido a todos quantos reconhecem a necessidade de aprender e de refletir mais sobre a tarefa de educar.

Iniciado no ano letivo de 2003/04, o APRENDER a EDUCAR conta já com uma história de mais de uma década, durante a qual se foi especializando para melhor responder às necessidades dos públicos que nos procuram.

Atualmente o APRENDER a EDUCAR apresenta anualmente três programas distintos:

APRENDER a EDUCAR - Pais Desenvolvido com o objetivo de apoiar os pais na tarefa de educar, suscitando a reflexão e debate em torno de temas importantes e atuais na educação de crianças e jovens, e pensando dicas práticas que ajudem a potenciar o papel parental.

APRENDER a EDUCAR - Professores e Educadores Visa contribuir para a resposta a desafios específicos que emergem no contexto escolar, aprofundando a compreensão das dinâmicas psicológicas inerentes a estes desafios e propondo estratégias práticas que possam concorrer para a sua superação.

APRENDER a EDUCAR - Profissionais Aborda de forma particular as dificuldades com que se debatem uma diversidade de técnicos de intervenção social a atuar, maioritariamente, com populações vulneráveis, visando a reflexão em torno das melhores práticas na resposta aos desafios ao seu papel profissional.

Todos os programas são constituídos por sessões independentes, permitindo que cada um possa eleger os temas a aprofundar, e garantindo a adequação às diferentes necessidades sentidas em cada contexto e momento. No sentido de um ajuste ainda mais completo às necessidades de diferentes instituições e comunidades educativas, o APRENDER a EDUCAR sai por vezes das portas da Universidade, dinamizando sessões em escolas, IPSS, etc., respondendo a pedidos específicos de instituições que o solicitam. É com satisfação que contamos, ao longo dos últimos anos, com centenas de participantes que frequentaram as nossas sessões de formação! Estas apresentam-se diversas nos temas e nos públicos, mas unificadas no objetivo central de alargar a compreensão de problemas prevalentes no quotidiano, e de contribuir com estratégias, tão cientificamente válidas quanto práticas e exequíveis, para lidar com estes.

O melhor pai do mundo

Quando falamos em paternidade, falamos geralmente de uma fase muito importante da vida de um homem. É uma fase de repleta de desafios, de inseguranças por tudo o que ser pai representa. De repente, nasce um ser que depende de nós, o que representa uma enorme responsabilidade. Mas apesar de se sentir inseguro, com receios e incertezas, para o seu filho você é o melhor pai do mundo? Sabe no que pensam as crianças geralmente quando pensam no seu pai? Quais são os motivos pelos quais os filhos valorizam e amam tanto os seus pais? Aqui ficam os principais motivos que são geralmente nomeados pelas crianças:

“O meu pai é forte!”: esta é uma das expressões que os mais pequenos frequentemente usam para se referir ao pai. Já parou para pensar o que isto representa para o seu filho? O que é que ele sente em relação a si, quando diz esta frase? A resposta é: proteção. Para os filhos, os pais são geralmente exemplo de fora, um escudo que os protege do perigo. Sempre que pega nele para fazer o avião, quando pega nele ao colo para ele encestar a bola no cesto de basquete, ele sente que o pai é forte. E lembre-se que quando algo é forte, é seguro logo, você é securizante para o seu filho
“O meu pai é engraçado/divertido”: já ouviu esta frase aí por casa? O que que sente o seu filho quando diz esta frase? Afeto. Esta frase espelha o tempo que passa com o seu filho, o tempo que lhe dedica para o divertir, para o fazer rir. Quando o seu filho lhe diz isto, está a dizer-lhe que sente e sabe que para si é importante que ele esteja feliz.
“O meu pai é corajoso”: quando o seu filho diz esta frase sobre si, está a dizer-lhe que você lhe transmite segurança. Na infância, existe uma emoção muito comum que teima em chatear as crianças: o medo. A infância é a fase por excelência do medo. Quando o seu filho olha para si, não vê medo (muita embora possa eventualmente senti-lo) e isso para ele é motivo de orgulho e de segurança. Sente-se protegido porque olha para si como alguém superior aos medos que ele sente.
“O meu pai é inteligente”: é frequente ouvirmos dos mais pequenos esta expressão. Esta frase espelha o tempo que dedica a ensinar coisas novas ao seu filho, seja a montar uma pista de carros ou um puzzle, seja a lançar um papagaio na praia está a ensinar-lhe coisas novas, que ele está a descobrir através de si, que não sabia existirem. E isso, aos olhos do seu filho, faz de si um génio!
“O meu pai é o meu herói”: para descortinar esta frase, basta pensar no que é um super-herói para os mais pequenos. Para as crianças um herói é alguém destemido, valente, que é justo e ajuda a fazer o bem, que é boa pessoa e preocupado com os outros. Alguém que protege os outros. Resumindo, aos olhos do seu filho: você!
Por tudo isto, lembre-se sempre: ser pai são as pequenas coisas que faz com o seu filho no dia-a-dia. Até aquelas coisas que lhe parecem pequenas e banais são aquelas que fazem com que quando pedem ao seu filho que fale de si, ele diga: “O meu pai…É O MELHOR DO MUNDO!
Sandra Azevedo
Oficina de Psicologia

Criamos hoje os homens de amanhã. É uma realidade. Será que estamos a criar os homens de amanhã na igualdade de género? Fica a reflexão e algumas notas de ação.

Nós somos as mães dos homens de amanhã: educar para a igualdade de género

Em primeiro lugar, é necessário compreender que o maior princípio de igualdade é que se trata de forma igual o que é igual e diferente o que é diferente. Pode parecer óbvio mas nem sempre é claro na educação das nossas crianças.

As diferenças de género são inquestionavelmente saudáveis e naturais. Não podem é ser motivo de discriminação. Ora o combate à discriminação de género começa em nossa casa:

Exemplo

Se o pai nunca lava a louça e mãe nunca leva o carro à oficina, é difícil induzir atitudes de igualdade. O exemplo familiar é que mais influência tem na aprendizagem das crianças. Por isso, não adianta falar se não se praticar.

Tarefas iguais para meninos e meninas

É simples: meninos e meninas ajudam na cozinha; meninos e meninas jogam futebol. Libertar as brincadeiras Não é por uma menina brincar com carros que vai diminuir a sua feminilidade! Não é porque o menino gosta de brincar na casinha que vai diminuir a sua masculinidade! Combater o preconceito O combate ao preconceito e ao estereótipo tem que ser feito no momento: é o azul para o menino e o rosa para a menina. É a boneca e a bola. É o carro e a cozinha. Porque não verde, amarelo e laranja para todos? E bonecas, bolas, cozinhas, carros, camiões, legos, bicicletas!

A tecnologia deve levar o aluno a ser um pensador criativo.

Mitchel Resnick Diretor do grupo Lifelong Kindergarten, do Laboratório de Mídia do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT).

Pois, todos sabemos que a palmada é o fim da linha, um recurso que é tudo menos educativo, que serve muito mais para extravasar a fúria dos pais do que para ensinar seja o que for aos filhos, sim, sim. Mas na hora da verdade, é tãão difícil não ceder à tentação da palmada no rabo ou do berro!

Pode ser que esta leitura ajude. Aqui para nós, a ideia do time out e o conselho de apresentar alternativas às crianças faz bastante sentido.

É dia de piquenique e muita brincadeira.

Todos tão diferentes, todos tão bonitos!

Mais sorrisos encantadores, aqui.