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A bagageira do Simca 1100

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Dizem que as primeiras grandes aventuras acontecem com os primos. Nada é mais verdade.

Os nossos primos são os primeiros companheiros de viagem pelo mundo do imaginário da aventura. E, quando os primos vivem “na aldeia”, a aventura torna-se mais aliciante. O desejo do ar livre, o apelo dos banhos no rio nos dias de calor, o sair de casa de manhã para regressar à hora de almoço e desaparecer logo a seguir, para reentrar só à noite.

Chegadas as férias de verão, fazia as malas a correr para, com o meu pai, apanhar o primeiro comboio que me levava pela linha do Douro rumo à liberdade total. Primeira paragem: um mês em casa da avó Amélia, em Irivo, Cête, concelho de Paredes. Aí todos os primos se encontravam. Os primos e, claro está, os amigos da vizinhança de muitos anos de tropelias. Os dias eram passados entre as brincadeiras no outeiro a perder de vista atrás da “Casa do Monte”, os campos ao pé da linha do comboio, e o vaivém entre Irivo e o Lugar da Sr.ª do Vale onde vivia a minha tia Fernanda. Este último caminho era percorrido ora pela linha do comboio, ora pelo trilho da Quinta do Pisão onde, pelas sombras das ramadas, fluíam regatos intermináveis povoados de alfaiates e outros pequenos bichinhos, sempre pautados pela tonalidade verde dos líquenes. O percurso de cerca meia hora, demorava muito mais do que uma pois, não raro, parávamos de pés descalços nos riachos a refrescar do calor, ou íamos explorar a magia envolvente das matas de carvalhos e pinheiros.

Depois de um mês mimos da avó e da tia Gena, rumávamos a Recarei no mesmo concelho, para casa da Tia Arminda, onde passávamos outro mês, descobrindo sempre novos locais no Rio Sousa para tomar banho, ou íamos monte acima onde se podia andar aos ninhos, descobrir novos trilhos, ou simplesmente sentar debaixo de um pinheiro saboreando os cheiros estivais do campo.

Atrás dos primos, claro que existiam sempre os tios. Estes tinham como função “supervisionar” a nossa liberdade dando-nos todo espaço possível.

O meu tio Agostinho era o mais popular. Com o seu nariz adunco e o seu bigode farto, a sua presença era sempre notada. O seu espírito brincalhão precedia-o, qual sombra que nunca o largava. Onde ele estava, certo era que a maroteira e a galhofa eram uma realidade. De todos os “garotos” talvez fosse ele o mais “travesso”. Permanentemente rodeado da criançada tinha sempre uma graçola na ponta da língua ou uma partida para pregar.

No entanto, talvez a memória mais presente de todos quando nos referimos a ele, é a do seu Simca 1100, um autêntico “Autocarro” da pequenada. Quando ia a algum lado no seu Simca, não importava fazer o quê, toda a ganapada queria ir com ele. E cabíamos todos. Quantos? Todos, mais que muitos.

Perdíamos a conta à quantidade de criançada que entrava naquele carro. E havia sempre zaragata, pois todos queriam ocupar o lugar VIP: a bagageira.

Quando chegávamos a algum lado, parecia um número de prestigiação. Ele abria as portas do carro e a respetiva mala, e era ver os miúdos a saltar, quais coelhos a sair de uma cartola. Só na bagageira cabiam cinco ou seis, dependia como nos acomodávamos. Todos que assistiam à cena ficavam boquiabertos. Como era possível enfiar tanta gente num carro daqueles? E nós lá íamos felizes da vida em grande algazarra. Quase que não eram necessárias buzinas.

Às vezes o meu tio Agostinho, a minha tia Arminda e os meus primos (que eram quatro), apareciam na minha casa, no Porto, de surpresa, e a ordem de diversão vinha logo da sua boca: “Bora lá fazer um piquenique”. E logo o Simca era carregado. Os passageiros entravam: o meu tio a conduzir e o meu pai no lugar de copiloto. No banco de trás a minha mãe, a minha tia e as minhas irmãs, cerca de dez anos mais velhas do que “nós, os primos”. Na famosa bagageira, eu, a Guida, a Gé, a Célia e o Tico, sendo que às vezes também vinha a nossa prima Elizabete, da minha tia Fernanda.

E assim fazíamos quilómetros intermináveis sempre a cantar e a rir, para onde calhasse. Cansaço? Qual quê? Para diversão nunca havia cansaço.

Depois fomos crescendo, e o espaço da bagageira foi começando a ficar apertado. O Simca ainda por lá andou muitos anos. Foi o primeiro carro dos meus primos quando tiraram a carta, e ainda foi rodando até ficar definitivamente “reformado”.

Parece-me que este veículo foi o grande protótipo dos modernos familiares “monovolumes”, apesar de a sua lotação ser muito variável, não se limitando a “cinco lugares de livrete”.

Claro que nos dias de hoje a “bagageira do Simca” seria algo impensável, considerada um atentado à “segurança e ao bem-estar infantil”. Cadeirinhas não existiam e os cintos nem eram necessários. No entanto, nunca tivemos um acidente, nem problema algum, só boas recordações.

Hoje, sempre que os primos se juntam lembram com saudade a “bagageira do Simca”.

Enfim, outros tempos.

Armando Moreira, pai da Maria Beatriz Moreira, 2.º A

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Crianças responsáveis ou adultos inseguros? Divirto-me imenso a ler estas histórias que, semanalmente, se vão colocando no blog. Histórias de jardins e de quintais, histórias de países e de saudades, histórias de avós, velhos “compinchas” e confidentes.

Estes breves relatos de vidas passadas fizeram-me olhar para trás, para a minha própria infância e, enquanto pensava sobre aquilo que poderia escrever, vieram-me à memória mil e uma recordações que me fizeram sorrir. Efetivamente, tive a sorte de ter uma infância feliz e como nunca fui uma criança propriamente sossegada, esse facto concedeu-me o privilégio de ter algumas peripécias para contar.

Sendo a mais nova de seis irmãos posso garantir que tive a oportunidade de ter cinco irmãos mais velhos que me tratavam como uma verdadeira princesa (embora também tivessem o dom de me conseguir “atazanar” bastante). Esta história que vos vou contar pode não ser muito divertida mas é, segundo o meu ponto de vista, bastante interessante, pois aborda a eterna questão da segurança infantil.

Antigamente alguns medicamentos eram feitos com comprimidos de diferentes tamanhos e feitios e de cores muito coloridas (tipo MM’s). A minha irmã Helena, dois anos mais velha do que eu, fazia coleção desses belos comprimidos. Assim, sempre que chegava uma nova caixa de comprimidos a casa, entrava logo um pequeno comprimido colorido para dentro de um frasco de vidro transparente. Aos poucos e poucos esse frasco foi-se enchendo de comprimidos de inúmeras cores. Amarelos, brancos, azuis, verdes, vermelhos, castanhos… eram lindos os nossos comprimidos (a vantagem de sermos os mais novos é que quando gostamos de algo também conseguimos adquirir um pouco da sua posse, através de pequenas artimanhas que só os irmãos mais novos conhecem). E, naquelas tardes de ócio, dedicávamos o nosso tempo a retirá-los do frasco para os contar, conversar sobre qual deles era o mais bonito, rodá-los na mesa para vê-los a brilhar sob a luz do sol e jogar ao berlinde. Quando já estávamos fartas tornávamos a colocar todos os comprimidos dentro do frasco e a tapá-lo para ser reaberto numa outra tarde de ócio. Durante anos brincámos com aqueles comprimidos coloridos e nunca os pusemos na boca, porque nos ensinaram que eram perigosos e que deveríamos ter cuidado porque a sua ingestão nos poderia matar. Fomos crescendo e tornámo-nos pequena mulherzinhas e o velho frasco colorido caiu no esquecimento. Um dia, porque o acaso tem destas coisas, reencontrámo-lo e divertimo-nos a olhar (já não os retirámos do frasco) para aqueles comprimidos coloridos que embora sem o brilho de outrora ainda permaneciam bonitos. Olhar para eles trouxe-nos à memória as nossas velhas brincadeiras e, num momento cheio de solenidade, eu e a minha irmã Helena deitámos os comprimidos fora.

Aproveito este breve momento para fazer uma pergunta retórica. Seriamos nós antigamente crianças mais responsáveis ou somos atualmente pais pouco confiantes nas capacidades responsáveis dos nossos filhos?

Confesso que esta pergunta me faz pensar, mas pelo sim, pelo não (e apesar de agora os comprimidos serem, por norma, brancos) eu deixo sempre a medicação longe dos meus filhotes.

Sónia Lima de Magalhães

Mãe da Maria Beatriz Magalhães Moreira (2º A)

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Quando me propuseram escrever para o blog memórias de infância achei que ia ser fácil.

Todos nós vamos crescendo com memórias da nossa infância, que são muitas e que nos surgem de tempos a tempos na nossa vida quotidiana.

Contudo quando me propus a escrever... Fiquei a olhar em branco... Não para o papel mas para o iPad, o tablet ?! Tenho tantas ... Mas com o passar dos anos torna-se difícil separá-las e revivê-las de novo. Com o nosso crescimento a maneira como revivemos as nossas memórias altera-se... A emoção, essa é a mesma, a razão não. E ainda para mais para as descrever no Blog da Escola dos Meus Filhos?! Socorro!

Estava lançado o DESAFIO. Que Memória evocar? Retratar? E eis que de todas escolhi

 

                "Os Mimos dos Avós & Cheiros de Infância"

 

Quando andava no ensino básico, quem estava em casa e me acompanhava nas minhas rotinas eram os avós. Com eles aprendi a conhecer o significado de sentimentos como carinho e dedicação. Quando chegava da escola perguntavam como tinha sido o dia, havia um lanche à minha espera... Um bolo caseiro ou um leite creme quentinho acabado de fazer... Aí que saudades que eu tenho agora dos Cheiros de Infância. E depois, invariavelmente, passava do Sonho à Realidade, tinha de cumprir com as minhas obrigações - fazer os trabalhos de casa. Tinha dúvidas... Não havia problema, o Avô esclarecia...

Era um tempo sem tempo contado! A tarde que se seguia às aulas era longa sem o ser, o tempo corria devagar... E claro está, havia tempo para tudo...

Os Direitos "Mimos" e as Obrigações "Deveres" e as tardes acabavam devagar com a certeza que outras se seguiriam. Era tão bom ter aquele tempo que parecia durar para sempre... Que não acabaria nunca.

Hoje, nós, na missão de pais, andamos sempre a correr, transmitimos as nossas ansiedades aos filhos como já não houvesse mais tempo para eles viverem como crianças que são com os Direitos e Deveres que lhes competem. Crescer é ter tempo para os pequenos prazeres e as pequenas obrigações. E todos nós esquecemos com grande facilidade que já fomos crianças e que a vida, essa não perdoa, "passa a correr" sem nos apercebermos...

Afinal queremos que as nossas crianças corram para quê?

Para serem mais cedo Adultos sem terem passado pela "Casa da Partida"?

Para não terem memórias para mais tarde recordar?

Os tempos mudaram, sim é certo, mas cabe-nos a nós adaptarmo-nos aos novos tempos sem destruir o passado.

Só podemos construir um futuro, sonhar com um futuro se tivermos um passado.

Agradecimento: Aos Avós,obrigada por tudo o que me ensinaram e pelo tempo que me dedicaram.

Da vossa Neta Alexandra

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História do cão, do gato e do passarinho

 

Quando eu era pequenito, vivia numa casa muito grande e com um grande quintal. Nessa casa grande tinhamos cães, gatos e outros bichos. Um dia, eu estava no jardim a brincar quando começei a ouvir um passarinho a piar cheio de medo. Fui ver o que era. O nosso gato Cebolinha estava a tentar apanhar o passarinho para o comer. O passarinho assustado gritou: "socorro, um gato quer-me comer!!''.

Ao ouvir este grito o Leão apareceu a correr. O Leão não era um leão verdadeiro, mas sim um dos nossos cães. Ao chegar perto do gato disse: "ó gato,se fizeres mal ao passarinho, eu trinco-te o rabo''.

O gato Cebolinha ficou muito assustado e disse ao cão: "Ó cão Leão eu não quero fazer mal ao passarinho". E pôs-se a andar depressa dali para fora. O passarinho ficou todo contente e agradeceu ao cão Leão: "Obrigado cão, tu és mesmo meu amigo, quando precisares de mim eu estou em cima desta árvore".

E ficaram amigos para sempre.

Até o gato Cebolinha ficou amigo deles. Porque não?

 

Luís (avô)

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Quando eu era pequena, desejava muito ter um animal em casa, para me fazer companhia. Depois de muito o pedir aos meus pais, eles presentearam-me com um lindo gatinho. O seu pelo era às manchas, muito parecido com o pelo de um leopardo. Ora, não foi difícil escolher-lhe um nome: ficou mesmo a chamar-se Leopardo. Muito rapidamente ficou meu amigo. Parecia perceber que tinha sido eu a causadora da ida dele lá para casa. Era muito esperto.

O Leopardo gostava muito de subir para a minha cama mas a minha mãe não consentia tal coisa, achava que os animais não devem dormir connosco. Ele logo percebeu que só poderia saltar para dentro dos lençóis se a minha mãe não estivesse por perto. Então, sempre que a apanhava distraída, lá ia ele enroscar-se ao pé de mim. Eu, muito contente, acolhia-o com muito carinho. O Leopardo foi uma grande companhia para mim.

Avó Mimi

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As minhas melhores memórias de infância, agora que penso nisso, passaram-se todas no jardim. Desde corridas de caracóis a sopas de folhas e flores, desde descer a rampa da garagem (ou da rua... sim!) em carrinhos de rolamentos sem travões às lutas de água com mangueiras... e sempre com uma sensação de tremenda liberdade, de que podia fazer o que quisesse... Hoje em dia vivemos cada vez mais em apartamentos, confinados a pequenas caixinhas, e os nossos companheiros animais e vegetais deram lugar aos gadgets. E é tão triste que assim seja... Sempre que possível, tento recriar este tipo de experiência exterior com os meus filhos... Para que também eles um dia olhem para trás com nostalgia, e com a alegria de terem tirado o máximo partido daquilo que a Natureza tem para nos oferecer.

Sofia Slotboom

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AS HISTÓRIAS DOS MEUS AVÓS

Sempre gostei de histórias, desde pequeno que gosto muito que mas contem, de as ler ou as ver em filmes. Gosto de histórias fantásticas e inventadas, mas as que mais gosto são as histórias verdadeiras, que foram vividas por pessoas a sério. As histórias verdadeiras que mais me interessavam e emocionavam eram as contadas pelos meus avós. As pessoas mais velhas já viveram muito mais tempo do que nós, aprenderam muitas coisas e têm muito tempo e paciência para nos contarem as mais engraçadas. Para além disso, viveram numa altura em que era tudo diferente, não havia televisão, liam-se cartas à luz das velas em vez de se mandarem emails, comunicava-se por telégrafo em vez de telemóvel, ninguém viajava de avião e o mais parecido com os centros comerciais eram as feiras. Os meus avós maternos tinham uma casa na aldeia e ensinavam-me coisas sobre a vida no campo, contavam-me histórias de pessoas que tinham uma vida completamente diferente da minha e que até chamavam jantar ao almoço (sempre achei isto esquisito). Os meus avós paternos viviam em Lisboa, uma grande cidade com muita gente, muitos sítios para ir e coisas para fazer, até tinha Jardim Zoológico, onde eu ia sempre que podia e adorava. Quando tinha 4 anos e meio fui com os meus pais viver para um país no outro lado do mundo - Timor. Eu não gostava nada de lá estar e pedi para voltar para Portugal. Por incrível que pareça, os meus pais deixaram-me vir e ficar com os meus avós de Lisboa. Toda a gente estava com medo que eu ficasse a chorar, mas não, fiquei todo contente, mimado por 4 avós. Na casa onde fiquei, para além da minha avó e do meu avô, viviam 2 tias-avós: a tia Laila e a tia Zália (os nomes verdadeiros não eram estes mas era assim que eu lhes chamava). A minha avó tomava muito bem conta de mim e contava-me muitas histórias da família, das divertidas festas com os seus 7 filhos e das muitas malandrices que eles faziam. A tia Laila era muito alegre e cozinhava muito bem, até a sopa era boa, fazia uma sopa de tomate deliciosa. No quarto dela havia um grande livro sobre animais que eu adorava e que ela me ia lendo aos bocadinhos. A tia Zália, mais calada, fazia-me desafios e adivinhas difíceis mas de que eu gostava muito e ficava todo contente quando conseguia responder. Esta tia era pintora e desenhava muito bem, fazia-me muitos livrinhos contando pequenas história tradicionais ilustradas com lindos desenhos. O meu avô sabia muitas coisas e contava-me muitas histórias de Homens importantes: inventores, escritores, navegadores, aviadores e sobre coisas que ele mesmo tinha vivido. Quando os meus pais vieram de Timor, voltei para a nossa casa do Porto mas continuei, nas férias, a passar muitos dias com os meus avós. Levavam-me muitas vezes com eles para Vidago. Ficávamos num hotel onde os almoços eram muito lentos, sempre compostos por entradas, sopa, dois pratos e sobremesa que demoravam muito a virem para a mesa. Havia sempre tempo para longas histórias. Entre outras histórias, o meu avô contava as de um escritor famoso chamado Aquilino Ribeiro, que eram tantas e tão especiais que ele acabou por as reunir num livro. O meu avô, que era engenheiro, trabalhava num empresa que andava a levar eletricidade às terras onde não a havia. Certo dia, chegou a uma pequena aldeia, sem energia elétrica, onde vivia este escritor. Os únicos interessados na eletricidade eram o escritor e a escola da aldeia, porque as outras pessoas, ou não sabiam para o que servia ou não a podiam pagar. Depois de muito conversarem, o meu avô lá acabou por eletrificar a aldeia e ele e o Aquilino ficaram grande amigos. Outras vezes contava histórias dos anos que passou nos Açores durante a II Guerra Mundial a ajudar os Aliados. Por causa da guerra, quase não havia gasolina e, para resolver este problema, o meu avô ajudou a fazer uma máquina para fazer gás, a partir da queima de lenha ou carvão, que era usado em vez da gasolina. Também me contou que uma vez apanhou grande susto, quando estava à espera da família, toda num barco a caminho dos Açores e ouviu a notícia que as forças do Eixo (os inimigos) o tinham afundado. Felizmente não era verdade. Naquele tempo as notícias demoravam a chegar e nem sempre estavam corretas. Contaram-me que o meu avô era muito bom e defendia os soldados quando havia injustiças, de tal modo que alguns, agradecidos, lhe chamavam o Pai dos Soldados, mas esta história não foi ele que me contou. Eu adorava que os meus avós ainda estivessem cá para me contarem mais histórias.

Pai Samuel

 

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